quinta-feira, 30 de agosto de 2012



O grande homem é aquele que não perdeu a candura de sua infância.
Provérbio chinês


"É fácil apagar as pegadas; difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão."
Lao-Tsé


"Nunca faças aposta. Se sabes que vais ganhar és um patife, e se não sabes és um tonto."

Confúcio


A alma não tem segredo que o comportamento não revele.

Lao-Tsé

segunda-feira, 27 de agosto de 2012




Se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa.
Provérbio chinês


Se o problema tem solução, não esquente a cabeça, porque tem solução. Se o problema não tem solução, não esquente a cabeça, porque não tem solução.
Provérbio Chinês

domingo, 26 de agosto de 2012


 "Para onde quer que vá, vá de todo o coração."

Confúcio


"Homem superior é aquele que começa por pôr em prática as suas palavras e em seguida fala de acordo com as suas ações."

Confúcio


"O coração do sábio, tal como o espelho, deve a tudo refletir, sem todavia macular-se."

Confúcio

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Céu x Inferno



Um discípulo perguntou ao seu Mestre:
- Mestre, qual é a diferença entre o céu e o inferno?
E o Mestre lhe respondeu:
- Ela é muito pequena, e, contudo com grandes conseqüências.
Vi um grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento, ao redor dele muitos homens, quase a morrer. Não podiam aproximar-se do monte de arroz. Mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de comprimento.
Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-lo a própria boca, porque, os palitos em suas mãos eram muito longos. Assim, famintos e moribundos, embora juntos, solitários permaneciam, curtindo uma fome eterna, diante de uma fartura inesgotável.
Isso era o Inferno.


Vi outro grande monte de arroz cozido e preparado como alimento. Ao redor dele homens famintos, mas cheios de vitalidade. Não podiam se aproximar do monte de arroz. Possuíam palitos longos de 2 a 3 metros de comprimento. Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-lo a própria boca, porque os palitos em suas mãos eram muito longos. Mas com seus palitos, em vez de levá-los a própria boca, serviam uns aos outros, e assim matavam sua fome insaciável. Numa grande comunhão fraterna. Juntos e solidários. Gozando a excelência dos homens e das coisas.
Isso era o Céu.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Cromoterapia na China




Os chineses da antiga China utilizaram sobretudo as cores no diagnóstico das pertubações da saúde e na dietética. O diagnóstico chinês compreende quatro fases importantes: a observação, a auscultação, o questionário e a palpitação. Na fase importante da observação, o prático nota cuidadosamente a tez e as colorações do rosto:

- o excesso de vermelho corresponde a uma pertubação do coração;
- o excesso de amarelo corresponde a uma pertubação do baço;
- o excesso de branco corresponde a uma pertubação dos pulmões;
- o excesso de negro ou escuro corresponde a uma pertubação nos rins;
- o excesso de verde corresponde a uma pertubação do fígado.


As 5 cores patológicas ligam-se a teoria chinesa dos 5 elementos: a madeira, o fogo, a terra, o metal e a água.
Como na Índia, a China desenvolveu um sistema completo de yoga corporal e energética chamada Chi Kung. Os mestres dessa arte dizem que, num certo nível de prática, certas cores aparecem diante das pálpebras fechadas. Essas cores tem uma significação; elas indicam os problemas físicos ou mentais do praticante. É razoável pensar que foi dessa maneira que foram descobertas certas propriedades terapêuticas das cores. Nesse método dos Chi Kung, as cores também são utilizadas em visualização, usando certos circuitos definidos no interior do corpo e, em particular, os meridianos "curiosos" da acupuntura chinesa.

Peônia




Na China a Peônia é conhecida como "Flor da riqueza e honra" considerada como a rainha de todas as flores e emblema do amor, afeição e da beleza feminina.

A galharda, formosa e a multiforme peônia, chamada de "rainha das flores", é original da China e seu qualificativo é de "cor nacional e aroma do céu.


Nó chinês




O nó chinês é um dos produtos artesanais
mais conhecidos e populares em todo o mundo.
Ele é caracterizado por ser entrelaçado numa
corda fina unida por diferentes nós que forma
desenhos que dão boa sorte. Cada um dos nós
possui um nome específico, de acordo com sua
forma e significado, como por exemplo "Ruyijie",
o nó do desejo, "Panchangjie", nó da longevidade...
Todos expressam felicidade e boa sorte, refletindo
antigas crenças assim como a aspiração do povo
chinês pela sinceridade, bondade e a beleza.

Você sabia que os chineses ofereciam arroz ao mortos?



Um antigo rito chinês consistia em colocar uma tigela de arroz cozido, com um par de pauzinhos (fachis) espetados na posição vertical aos pés do morto, para que ele possa se alimentar em sua viagem para o além.

Etnias com mais de 5 milhões de habitantes



  Han

 A etnia Han, com uma população aproximadamente de 1,2 bilhão de habitantes, é a etnia majoritária entre as 56 etnias chinesas. Vivia nas planícies centrais, centro da China, e chamava-se Huaxia. Tem uma história de 5 mil anos. A partir da dinastia Han, a etnia começou a chamar-se como Han. Os Hans têm sua própria língua e carácteres. A língua Han, o chinês, pertence à família sino-tibetana, dividindo-se em 8 dialetos principais nomeadamente os do norte, Jiangsu, Zhejiang, Hunan, Jiangxi, Kejia, norte e sul de Fujian e Guangdong. A língua comum dos hans é o Chinês mandarim. O Chinês é uma das mais antigas línguas no mundo, que se desenvolveu da inscrição sobre ossos e carapaças de tartarugas e inscrição sobre antigos bronzes até as carácteres quadradas de hoje. Entre os mais de 80 mil carácteres, 7 mil são mais usados.
 A estrutura alimentar dos Hans consiste em cereais como alimentos principais e diversos tipos de carnes e legumes como complementares. Durante longo processo de desenvolvimento, os hans formaram o costume de tomar três refeições diárias tendo como os alimentos principais a massa e o arroz, além de milho, sorgo, grãos e batata. O paladar da população se diferencia de região em região e dizem que a população do sul gosta dos pratos adoçados, a do norte, salgados, a do leste, picantes e a do oeste, ácidos. Com base nos sabores de diferentes regiões, existem 8 escolas culinárias representativas como por exemplo as do Hunan, Sichuan, Nordeste, Guangdong, etc. Vinho e chá são principais bebidas dos hans. A China é a terra natal do chá e um dos primeiros países que descobriram a tecnologia de fermentação de vinho. As culturas de vinho e de chá neste país datam aos tempos remotos. As festas dos hans são variadas. A maior festa é a Festa da Primavera. Além disso, ainda se destacam entre as festas do calendário lunar, a Festa das Lanternas no dia 15 de janeiro, o Dia de Qingming no dia 5 de abril, a Festa do Barco-Dragão no dia 5 de maio, a Festa da Lua no dia 15 de agosto, entre outras.




Zhuang


A etnia Zhuang é a minoria étnica mais populosa da China. A maioria dos zhuangs, grupo étnico nativo no sul do país, vivem na Região Autônoma da Nacionhalidade Zhuang do Guangxi, fundada em 1958. Os zhuangs têm o próprio idioma. O povo Zhuang dedica-se principalmente à agricultura, cultivando arroz e milho e adora cantar e a região habitada pela etnia goza da fama de “ocêano de canções”. O brocado é um dos artesanatos tradicionais dos Zhuangs. Na antigüidade, os zhuangs primitivos veneravam a Natureza e eram politeístas. Desde as dinastias Tang e Song, o budismo e taoísmo começaram a ser introduzidos às terras dos zhuangs. Na época moderna, o cristianismo e o catolicismo também foram introduzidos, porém não têm grandes influências. 





Manchú


Os Manchús estão espalhados em toda a China sendo a região mais habitada a província de Liaoning no nordeste do país. Possuem sua própria língua pertencente à família Altay. Convivendo com os hans, hoje em dia, os manchús usam a língua Han, e apenas poucos que moram nas aldeias remotas ainda usam o idioma Manchú. A maioria dos manchús tem crença do samanismo. Os antepassados dos Manchús viviam no curso médio e inferior do rio Heilongjiang e no vale do rio Ussuri ao norte da serra Changbai no nordeste da China. 
No século XII, os antepassados dos manchús, então chamados Nüzhens, fundaram a dinastia Jin. Em 1583, Nurhachi unificou todas as tribos dos Nüzhens, criou o sistema de oito bandeiras e em 1635 baptizou a etnia com “Manchú”. Em 1636, Nurhachi declarou-se imperador e mudou o nome do país com Qing. Em 1644, fundou-se a última dinastia feudal unificada com o poder centralizado na história chinesa.

Os Manchus contribuíram muito para a unificação do país, a ampliação do território e o desenvolvimento econômico e cultural da China.







Hui 


A etnia Hui com 9,8 milhões de habitantes vive espalhando-se em todo o país, mas principalmente na Região Autônoma da Nacionalidade Hui de Ningxia no noroeste da China. Durante longo tempo, os huis viviam junto com os hans, por isso, usam a língua Han. E partes dos huis sabem falar o Árabe e a língua Pérsia. A origem da etnia se remonta ao século VII. Naquele então, os comerciantes árabes e persas vieram à China fazer negócios, depois, e se instalaram em Guangzhou, Quanzhou e outras cidades no sudeste litoral chinês.Com o desenvolvimento de centenas de anos, eles tornaram-se gradualmente uma parte dos huis. Em princípios do século XIII, imigrantes procedentes da Ásia Central, das regiões persas e árabes chegaram ao noroeste chinês para fugir da guerra, conviviam e mesclavam-se gradualmente com os hans, uigures, mongóis através de matrimônio e crenças religiosas, de modo que se formou a etnia Hui. Os huis tem culto do islamismo, construindo habitações em torno de mesquitas. Mantêm hábitos especiais de alimentação por isso, é comum ver-se restaurantes e lojas com tabuletas em que se lê “Huis” ou “Qing Zhen” (muçulmano). 






Miao


A etnia Miao conta aproximadamente com 8,94 milhões de habitantes e vive na sua maioria nas províncias de Guizhou, Yunnan, Sichuan, Hunan, Hubei e Guangdong e na Região Autónoma da Etnia Zhuang do Guangxi. Os miaos possuem língua própria. Na antigüidade, o povo Miao não teve a língua escrita unificada. Em 1956, os miaos transformaram 4 dialetos em língua latinizada unificando a escrita. Como uma das etnias mais antigas da China, os registros sobre ela datam a 4 mil anos atrás. Segundo uma lenda chinesa, Chi You, que combatia o Imperador Amarelo e o Imperador Yan, foi o ancestral dos miaos. Devido à guerra, fome, doença, assim como outros motivos, os miaos migravam constantemente, de modo que hoje em dia, os miaos estão espalhados nas vastas regiões do país tendo diferentes dialetos, vestuários, adornos e costume.







Yi



A etnia Yi, com 7,7 milhões de habitantes, vive principalmente nas províncias do Yunnan, Sichuan, Guizhou e Guangxi. O povo Yi tem seu idioma próprio. Os yis que convivem ou mantêm estreitos contatos com os hans entendem a língua Han. A etnia Yi é uma das minorias nacionais mais populosas do país com ampla distribuição e longa história.
 Há 2 mil anos atrás, as antigas etnias Di e Qiang se deslocaram do norte ao sul, misturando-se gradualmente com os grupos nativos no sul, formando-se uma nova etnia, a etnia Yi. O sistema escravista predominava durante longo tempo na história dos yis e só foi eliminado após a fundação da Nova China em 1949 através da reforma democrática. 
Antigamente, os yis tinham sido politeístas e até o início da dinastia Qing, começaram a professar geralmente o taoísmo. No final do século 19, foram introduzidos o catolicismo e o cristianismo às regiões dos yis, mas, estas religiões têm poucas influências entre os yis.






Mongol


A etnia Mongol, com mais de 5,8 milhões de habitantes, vive principalmente na Região Autônoma de Mongólia Interior, Região Autônoma da Nacionalidade Uigur de Xinjiang, nas províncias de Qinghai, Gansu, Heilongjiang, Jilin e Liaoning. O povo Mongol usa a língua mongol. A denominação “Mongol” apareceu inicialmente na dinastia Tang, quando era apenas o nome de uma das tribo na pradaria do norte que habitavam as regiões do leste do vale do rio Ergune, e lutavam pela disputa da população, gados e riqueza. Em 1206, Temujin foi eleito Khan das tribas mongóis e baptizou-se de Gengiscão. Foi ele que fundou o Estado mongol. Depois, Gengis Khan fundou a dinastia Yuan. A maioria dos mongóis professa o lamaísmo.






"O operário que quer fazer o seu trabalho bem deve começar por afiar os seus instrumentos."

Confúcio


"Como é que um homem sem as virtudes que lhe são próprias pode cultivar a música ?"

Confúcio


Deliciar-se com a comida e exultar com a beleza feminina é humano.
Confúcio

quarta-feira, 8 de agosto de 2012



É preciso comprar arroz e flores. Arroz para viver E flores para ter pelo que viver.

Confúcio