
A mais alta das torres começa no solo.
Provérbio chinês
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O nó de corda possui ainda outras funções que ultrapassam o âmbito decorativo, pois são simbólicos. Por exemplo, é comum nos casamentos colocar o nó de corda na cortina do leito, pois isto impedirá o casal de se separar e vai mantê-los apaixonados para sempre. Colocar o entrelaçamento de corda na jade implica no desejo de que tudo corra bem, de vento em popa; no leque significa boa sorte e que tudo aconteça de acordo com o desejado. Muitas poesias chinesas também descrevem o nó de corda com propriedade.
Em chinês, o "Jie" (nó) significa a harmonia e união e possui o som parecido com "Ji". Ji por sua vez, significa a boa sorte, felicidade, longevidade e prosperidade. Por isso, o nó de corda torna-se o portador de parte da cultura tradicional chinesa.
Linha de chegada: rato, boi (touro), tigre, coelho, dragão, cobra, cavalo, carneiro (ovelha), macaco, galo, cachorro e porco (javali).
Os três feriados principais na China são o Festival da Fonte, Dia de maio, e Dia Nacional a partir de primeiro de outubro. O governo oferece ao povo um longo feriado em todos estes três feriados, mas na realidade, a maioria das pessoas levam pelo menos uma quinzena fora no Festival de Fonte. Os feriados do Dia de maio e Dia Nacional começaram em 2000, como uma medida para aumentar e encorajar gastos no feriado.
Historicamente, o imperador era considerado como o Filho de Céu, e ele liderou tipicamente a corte imperial em elabora e executar cerimônias anuais. Ele não era considerado uma divindade, mas alguém que mediou entre as forças do céu e Terra. Uma idéia central do ciclo dinástico era que uma dinastia imperial injusta que fosse corrupta podia perder o Mandato do Céu e ser destronada por uma rebelião.
Uma grande variedade de religiões havia sido praticada na China desde o início de sua história . Os templos de várias religiões diferentes pontilham a paisagem da China.
O estudo de religião na China é complicado por vários motivos. Porque muitos sistemas de convicção chineses têm conceitos de um mundo sagrado e às vezes um mundo espiritual, contudo, não invoca um conceito de Deus e classifica um sistema de convicção chinês como uma religião ou uma filosofia e isso pode ser problemático. Assim, Confucionismo e Taoísmo são considerados como religiões, enquanto outros os consideram como somente filosofias de vida.
Secundariamente, e diferentemente da religião, alguns sistemas de convicções chinesas permitem um sincretismo comum em professar suas escolhas múltiplas. É possível para alguém dizer ser um budista e viver de acordo com princípios taoístas e participar de cerimônias de adoração aos antepassados. Um budista não teria nenhuma dificuldade vendo Jesus como um profeta e incorporando conceitos do cristianismo enquanto o contrário não é necessariamente o caso.
Os sistemas de convicção principal que desenvolveram dentro da China incluem adorar antepassados, religião do povo chinês, Confucionismo, Shamanismo, e Taoísmo. A maioria dos chineses tem uma concepção de céu e yin e yang. Os chineses acreditaram também em tais práticas como astrologia, Feng Shui, e geomancia.
Religiões influentes introduzidas pelo estrangeiro incluem Budismo, Islã, e Cristianismo.
Segundo se informou, havia um rico no distrito Deng com o sobrenome Xue. A sua filha, com o nome de Xue Xiangling, é muito adorada na família. Quando crescida, quer dizer na idade de se casar, os pais prepararam muito dote para ela, enquanto a mãe costurou uma bolsa bordada onde encheu de preciosidades. Segundo se disse, quem se casava levando essa Suolinnang, poderia ter filho o mais rápido possível.
No dia de casamento, Xiangling entrou no palanquim despedindo-se de seus familiares ao meio de melodias. Porém, no caminho, começou a chover. Todos foram abrigar-se num pavilhão próximo. Mas, do outro lado, veio mais um contingente de casamento, enquanto ecoava o choro da noiva no palanquim pequeno. Xiangling ficou surpreendida e mandou sua criada para perguntar o porque. Em fim, a moça no outro palanquim se chamava de Zhao Shouzhen, de uma família pobre e orfã de mãe. Ela chorava por que se preocupava com o pai deixado na casa.
Ao saber tudo isso, Xiangling ficou com pena e piedade, pois ela, nascida na família rica, nunca soube a pobreza. Ela queria ajudar a moça e a presenteou com a bolsa Suolinnang.
Parou a chuva, dois palanquins se dirigiram a destinos diferentes.
Seis anos depois, ocorreu uma grande enchente em Dengzhou. Xiangling desencontrou o marido e o filho quando tentava escapar a inundação. Ela passou a viver pobre quando chegou a uma região distante da casa. Foi trabalhar como empregada numa família rica e como babá de um menino Tianling de cinco anos.
Num dia, ao entrar por acaso num quarto, Xiangling viu uma bolsa bonita e bordada. Ela reconheceu que era sua. Ela chorou com saudade do passado. O menino falou tudo isso para a mãe Zhao Shouzhen quem ficou rica com preciosidades da bolsa presenteada por Xiangling. Para não esquecer o favor da outra, ela guardou bem a bolsa. Agora, ao identificar Xiangling, ela a tratou como a hospede mais ilustre e ajudou a encontrar seus familiares.
Vivendo junto com o marido, filho e outros familiares, as duas famílias e Xiangling e Zhao Shouzhen, se tornaram amigas.
O Lago Oeste se localiza em Hangzhou, no Leste da China. Trata-se de uma área famosa por suas belas paisagens.
Na qualidade de pérola da capital da província de Zhejiang, o lago Oeste tem as montanhas em três direções. Nas águas ondulantes, estendem-se dois diques batizados com os nomes de dois grandes poetas da antiguidade chinesa: Su Dongpo e Bai Juyi. Muitos poetas descreveram a beleza do Lago em seus versos.
O lago Oeste também é envolto em numerosas lendas ou histórias. A lenda da Serpente Branca é uma das mais famosas.
Consta que os espíritos de duas serpentes resolveram transformar-se em jovens donzelas Bai Suzhen e Xiao Qing e viajarem ao lago Oeste de Huangzhou. Na ponte quebrada, Bai Suzhen descobriu um jovem intelectual - Xu Xian – e tornou-se sua namorada. Para ajudar Bai, Xiao Qing fez um conjuro às escondidas e provocou uma chuva torrencial.
Xu Xian ia tomar barco e encontrou Bai Suzhen e Xiao Qing todo molhadas pela chuva e emprestou-lhe a guarda-chuva. Suzhen e Xu Xian sentiram uma forte atração um pelo outro e sob a ajuda de Xiao Qing, se casaram logo depois.
O prior do Templo Jinshan, Fa Hai, considerou Suzhen um espírito vicioso e ensinou Xu Xian um método para descobrir a verdade. Este ficou meio convencido e meio reticente. No dia da Festa do Barco-Dragão, Xu Xian fez Suzhen tomar uma taça de vinho e esta se transformou novamente numa serpente. Chocado, Xu Xian morreu de susto. Para salvar o marido, Suzhen foi à montanha Kunlun e roubou um elixir mágico, depois de enfrentar o guarda do elixir. Xu Xian voltou à consciência.
Fa Hai continuou induzindo Xu Xian a abandonar Suzhen e obrigou-o a tornar-se um monge no Templo Jinshan. Ao perceber o desaparecimento do marido, Suzhen e Xiao Qing foram ao Templo e pediram a Fa Hai que libertasse Xu Xian. O prior recusou o pedido. Enfurecidas, Suzhen e Xiao Qing trouxeram magicamente os soldados das profundezas e fizeram com que as chuvas torrenciais inundassem a região, bloqueando o Templo Jinshan. Fa Hai e Suzhen lançaram-se numa luta feroz. Mas, Suzhen, grávida, foi derrotada e retirou-se para a Ponte Quebrada, onde deu a luz um bebê. Xu Xian se arrependeu em ter abandonado Suzhen e saiu do Templo em busca da esposa. Ao encontrar Suzhen na Ponte Quebrada, Xu Xian pediu-lhe perdão. Su Zhen ficou tão comovida que dissuadiu Xiao Qing de matar Xu Xian.
Fa Hai chegou perseguindo Xu Xian e reprimiu Suzhen debaixo da Torre Leifeng e ordenou que Suzhen voltasse ao mundo humano apenas quando o lago Oeste secasse e a Torre Leifeng caísse.
Muitos anos depois, Xiao Qing virou uma imortal através da cultivação mental, voltou ao lago Oeste, derrotou Fa Hai, absorveu todas as águas do lago, derrubou a Torre Leifeng e salvou finalmente Suzhen.
Na dinastia Ming (1368 -1644), O psaltery foi introduzido na China pelos persas e se espalhou pouco a pouco pelo país a partir do Sul da China. Com o constante aperfeiçoamento efetuado pelos artistas chineses, este se tornou um instrumento tradicional da China, Yangqin.
Servindo de solo, coro e acompanhamento, o Yangqin possui uma forma de execução bem variável. Por isso, nas orquestras tradicionais da China, o Yangqin ocupa sempre uma importante posição.
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Na história chinesa, abundam os registros relativos ao papagaio de papel. Durante o período histórico Primavera e Outono, entre os anos 700 e 476 antes do Cristo, o exército do reino Lu cercava a capital do reino Song. Os generais do Lu aproveitaram papagaios feitos de madeira leve por Gong Sun para colher informações militares da cidade sitiada. Segundo uma lenda, nos primeiros anos da dinastia Han do Oeste, cerca de 200 anos antes de nossa era, o general Han Xin tentava um golpe de estado. Ele fez um papagaio de papel e lançou-o ao céu para medir a distância entre o seu quartel e o Palácio Imperial, para depois cavar um túnel pelo qual seus homens pudessem entrar no Palácio e prender o imperador.
Em certas regiões chinesas, há um hábito estranho: quando o papagaio de papel está bem no alto, ia entre as nuvens, o empinador corta propositadamente o fio que o prendia, deixando o seu brinquedo voar livremente para longe. Segundo dizem, dessa forma, as desgraças dele e de sua família seriam levadas para longe e só lhes restariam a felicidade e a boa sorte.