sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ano Novo


















Durante a festa para o novo ano, não existem pessoas vestidas de branco, como se vê no Brasil. A cor predominante é o vermelho, que representa prosperidade. Dourado, da fortuna, também é bom. Só o preto fica proibido: acredita-se que a cor atraia má sorte.
Jovens animados empurram quinquilharias fofas e coloridas, a maioria delas em forma de tigre, que rege o ano lunar que começa amanhã. Do outro lado, flores, muitas flores. A tradição manda enfeitar a casa com diversas espécies, mas uma não pode faltar: a cinco gerações (wu doi tong tong, em cantonês), que mais parece um pequeno pé de pêssegos.

A plantinha representa a família: ano-novo chinês, por aqui, é época de reunir todos para um banquete. A mesa é posta cedo, antes dos convidados chegarem, para que os deuses possam se fartar primeiro. Depois, sirva-se à vontade – frango e porco não podem faltar. E enquanto a festa segue, casados presenteiam os solteiros da família com dinheiro, sabe-se lá por qual razão.

Os doces tradicionais são muitos. O bigode de dragão (lung xou), feito com amêndoas ou nozes, coco e recheios diversos (delicioso, por sinal) deve ser degustado para garantir um ano próspero. Tangerina também não pode faltar: a pronúncia em cantonês (diz-se kam) tem som similar a “ouro”. Por isso, a fruta está presente por todos os lados.

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