terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

No jardim






















Cansada, deixa o balanço,
Limpa suas mãos delicadas
Como uma flor frágil coberta de orvalho.
Um leve suor embebe sua roupa.

À vista do estranho, no fundo do jardim,
Com meias de seda, o grampo de ouro escorregando dos cabelos,
Cheia de timidez, ela foge.
Mas na porta entreaberta, volta-se,
Como se quisesse respirar o aroma das ameixas verdes.


Esposa de Daí Shiping

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