terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Poema de adeus













Apesar de meu talento e sabedoria
Filha de triste destino
Não acho um jeito de ficar contigo.
Eu aliso essa folha magnífica
E nela escrevo meu desespero e sofrimento
Enquanto dançam salgueiros ao longo do caminho
E minha melancolia aumenta sempre
Como chorar meu destino infeliz?
Minha vida está num impasse,
Por causa de minha leviandade.
Tu te lembras de nossas promessas sob o luar?
Não era um sonho:
Se um dia voltares
Não te esqueças de visitar nosso quarto
E de derramar um copo de vinho sobre minha tumba.

Wu Zetian (624-705)

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